A ABRAPHEM participou de reunião com membros do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde/MS (DGITS) no dia 02 de maio, em Brasília, para apresentar sua argumentação técnica e solicitar que seja revista e decisão de não incorporar o FIX de longa duração no rol de tecnologias do SUS.
Dra Sylvia Thomas, membro do conselho técnico e a presidente da ABRAPHEM, Mariana Battazza Freire, foram recebidas pelo farmacêutico Thales Brendin, a pediatra Dra. Cora Prado e a Dra. Vânia Canuto, diretora do DGITS.
Nesta reunião, Dra. Sylvia explicou detalhadamente o processo de sangramento, hemartrose e artropatia hemofílica, pontuando a importância da profilaxia, desde o início da infância, para evitar o desenvolvimento da atropatia hemofílica. Mostrando dados de estudos internacionais, Dra. Sylvia apresentou a dificuldade de se manter a integridade articular nas pessoas com hemofilia, mesmo com o tratamento de profilaxia, uma vez que a adesão a este tratamento não é adequada num percentual alto de pacientes em vários países do mundo.
A ABRAPHEM propôs que o produto seja aprovado, inicialmente, para a faixa etária pediátrica, de modo que o início da profilaxia não seja postergado em função das infusões endovenosas e a adesão seja favorecida.
A equipe do DGITS foi muito receptiva às explicações e transparente quanto ao processo ocorrido. Após a reunião a ABRAPHEM solicitou aos profissionais do Comitê de Assessoramento Técnico (CAT) do MS que se posicionassem frente à CGSH e que esta, por sua vez, envie seu parecer ao DGITS, levando em conta as demandas de Associações de pacientes e dos profissionais do CAT.
Estamos aguardando os desdobramentos desta ação e informaremos a todos o mais breve possível.
