A hemofilia é uma doença genética que afeta a coagulação do sangue. Trata-se de uma desordem congênita* na maior parte das vezes, pois pessoas com hemofilia já nascem com a alteração que causa a doença.
Em 70% dos casos, a mutação genética causadora da hemofilia já está presente na família e é transmitida pelas mães portadoras aos filhos. Nos outros 30%, a doença surge numa família sem histórico de hemofilia, sendo causada por uma mutação genética nova.
A Hemofilia, portanto, acontece quando uma pessoa nasce com deficiência na atividade de um dos fatores (proteínas) responsáveis pela coagulação do sangue. A deficiência na atividade do Fator VIII configura a Hemofilia A, e a deficiência na atividade do Fator IX configura a Hemofilia B.
Estas pessoas apresentam sangramentos que demoram muito mais tempo para serem controlados, pois o organismo não tem condições de produzir adequadamente o coágulo que é responsável por estancar o sangramento.
Veja nas páginas subsequentes como fazer o diagnóstico, a incidência e quais são os tratamentos disponíveis para a Hemofilia.
Conheça de forma mais aprofundada como a hemofilia se manifesta nos vídeos abaixo.
* Congênita. A quase totalidade dos casos de hemofilia são congênitos mas existem exceções, nos quais a hemofilia é adquirida.
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