Alternativas para manejo da dor crônica

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O manejo da dor crônica envolve primeiramente que o paciente e seus responsáveis, no caso de uma criança, não a negligenciem e sempre comuniquem a equipe multiprofissional interdisciplinar sobre a existência da dor, assim como procurem classificar:

  1. a intensidade desta dor;
  2. a quantidade de vezes em que a dor é sentida,
  3. quais situações podem estar relacionadas com a presença da dor.

 

Além de seguir as prescrições médicas relacionadas à medicação para dor, algumas medidas adicionais podem ser tomadas para amenizar e controlar os efeitos negativos da mesma. São eles:

  • Controle do estresse físico e emocional, através da realização de tratamentos fisioterápicos e da priorização de atividades físicas e sociais que favoreçam o relaxamento físico, mental e psicológico;
  • Identificação e domínio de outros fatores que contribuem para manutenção da dor: comportamentos viciosos; pensamentos distorcidos; ansiedade ou raiva mal resolvidas; relacionamentos destrutivos; de preferência, através de tratamentos psicoterápicos realizados com profissionais graduados
  • Foco no auto-cuidado e auto-controle, cumprindo as orientações e prescrições médicas corretamente;

OS OBJETIVOS DO MANEJO DA DOR INCLUEM:

  • Queda do nível basal de dor;
  • Queda na frequência, intensidade e duração das crises de dor;
  • Limitação das consequências negativas da dor crônica como: transtornos no sono e apetite; medo da reativação da dor; frustração ou preocupação; sentimentos de sofrimento e perda; stress físico e emocional.

AS CHAVES PARA O MANEJO DA DOR SÃO:

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  • Educação/informação: esclarecer toda e qualquer dúvida sobre o assunto com seu tratador, iniciar um processo de psicoterapia – com foco na identificação dos comportamentos envolvidos na manutenção da dor e evitar situações nas quais se prevê a presença da dor;
  • Cultivo das endorfinas: caminhada no parque, alongamento, meditação, yoga, exercícios de respiração, exercícios físicos adequados à sua condição, fisioterapia e outros que trazem sensação de prazer e satisfação.

Reconhecer a importância de manejar a dor e adquirir hábitos que favoreçam o alívio do stress, além da prática de exercícios físicos adequados à sua condição, melhoram a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.