A Artropatia hemofílica é resultante de um processo iniciado por sangramentos repetidos numa mesma articulação que causam a sinovite (inflamação na membrana que envolve a cápsula articular) e posteriormente, evolui causando danos progressivos que afetam a cartilagem, ossos e ligamentos relacionados.
Assim como os sangramentos articulares causam dores agudas e imobilidade transitória do membro em questão, (perna, braço etc…), a artropatia pode causar dores crônicas de variada intensidade, pois a artropatia é um processo progressivo.
Para a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor – SBED, a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.”
A experiência da dor varia de uma pessoa para outra, além de ser um fenômeno alterado também por fatores fisiológicos, psicológicos e socioeconômicos.
A dor decorrente da artropatia hemofílica é, em geral, crônica: sua duração pode se estender por meses ou anos e está associada ao processo de degeneração articular.
Além da busca por tratamentos coadjuvantes à profilaxia, como a Radiosinoviortese (RSV), a infiltração com corticoides ou com ácido hialurônico – que somente devem ser realizadas com indicação de especialistas como hematologistas, fisioterapeutas ou ortopedistas especializados em coagulopatias, e realizada por especialistas tecnicamente treinados e habilitados para este procedimento em pessoas com hemofilia, – os pacientes podem buscar medicamentos para dor prescritos pelo médico tratador e utilizar também alternativas não medicamentosas para amenizar e controlar a dor causada pela artropatia.
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